Prefeitura cria “Escuta Acolhedora” para atender pessoas impactadas pela pandemia

11 de maio de 2020 15:04

Por: Marcelo de Almeida Júnior - marcalmeida@sorocaba.sp.gov.br


O serviço telefônico de saúde mental atenderá de segunda a sexta-feira das 8h às 18h. Ação é destinada à população maior de 18 anos


Pensando nas pessoas impactadas emocionalmente pelo isolamento social e pelos danos psíquicos causados em decorrência da pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), inicia nesta terça-feira (12) a “Escuta Acolhedora”. O serviço telefônico será prestado por psicólogos e terapeutas ocupacionais, e atenderá pelo número 3238-2400 das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira.


Segundo a SES, a “Escuta Acolhedora” é um trabalho liderado pela Coordenação de Saúde Mental do município, com apoio da Divisão de Educação em Saúde, através da Residência Multiprofissional de Saúde Mental com ênfase na Atenção Básica. O foco do projeto é oferecer apoio emocional à população em geral afetada pela Covid-19 e também aos profissionais da área de saúde que estão na linha de frente de combate à doença.


Inicialmente, o serviço contará com quatro ramais para atender a população. O atendimento, feito por psicólogo ou terapeuta ocupacional, terá uma duração média de 30 minutos por conta da necessidade do vínculo e abordagem, por tratar-se de uma assistência em saúde mental.


Para a coordenadora de Saúde Mental, Eline Vitor, a proposta da “Escuta Acolhedora” consiste em oferecer um serviço de teleatendimento em saúde mental. Começaremos trabalhando na busca ativa para acolhimento dos familiares de pacientes que foram a óbito por suspeita ou confirmação da Covid-19”, explica.

Durante o contato será realizada a triagem para classificação entre munícipes da população geral, ou de profissionais da saúde. A escuta oferecida terá o foco na diminuição de danos psíquicos. “Esse atendimento se baseará em aspectos psicossociais em situações de pandemia, que possibilitam enfrentar o desafio de atender um número maior de pessoas, no momento de suas necessidades, auxiliando-as a lidar melhor com seus recursos e limites. Além de ampliar os recursos disponíveis em saúde mental”, destaca Eline.


A proposta tem o objetivo de concluir o acolhimento na mesma ligação, porém, se houver uma situação grave que demande mais cuidados e articulações, ocorrerá o encaminhamento da pessoa para o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)/UBS (Unidade Básica de Saúde) de referência do usuário para continuidade do atendimento.


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